terça-feira, 17 de maio de 2011



CRIANÇAS LINDAS,

ESSE MATERIAL FOI UTILIZADO EM SALA E TROUXE PARA SERVIR DE APOIO NOS VOSSOS ESTUDOS.
MAS, LEMBREM-SE: MAIS IMPORTANTE DO QUE DECORAR TEXTOS É O QUE NÓS DISCUTIMOS EM SALA DE AULA E A LEITURA DO LIVRO!


BEIJINHO

O Diário de Anne se inicia com uma apresentação toda especial de seus pensamentos íntimos, dando a entender que nunca permitiria que outros o lessem. Descreve docemente sua vida, sua família e amigos e sua “prisão” na casa de trás, ao mesmo tempo dando a conhecer sua ambição de escrever novelas e publicá-las. No verão de 1944, escutou uma transmissão de rádio de Gerrit Bolkestein — membro do governo holandês no exílio — que dizia que ao terminar a guerra criaria um registro público da opressão sofrida pela população de seu país sob a ocupação alemã. Mencionou a publicação de cartas e diários, de maneira que Anne decidiu que contribuiria com seu Diário. Começou a corrigir suas anotações, a excluir alguns trechos e a reescrever outros, em face de uma possível publicação. Em seu caderno original, anexou vários textos
adicionais e folhas soltas.
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Anne imaginava-se indo para Hollywood, era um sonho. Quando ela começou a escrever o diário e soube que após a guerra iriam reunir os materiais para publicar relatos sobre os horrores da guerra, ela resolveu fazer correções, editando algumas coisas que ela não gostaria que viesse a conhecimento público, como suas intimidades.

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DIÁRIO E LITERATURA


IMPORTANTE!!!

Os gêneros confessionais (memórias, diário, autobiografia) são tão antigos no universo literário quanto o desejo humano de salvar da morte a sua existência. Essas formas narrativas escritas em primeira pessoa, no entanto, foram, por muito tempo, consideradas como menores e seguiram seu curso apartadas das altas literaturas.

A separação entre a Literatura propriamente dita e as obras confessionais é fruto de uma visão simplista que considera estas narrativas como formas de "não ficção", devido aos resquícios autobiográficos anunciados. Contudo, não há literatura que não contenha elementos da realidade, assim como a chamada literatura intimista ou confessional não está isenta de desvios da linguagem, posto que é impossível transpor qualquer realidade fielmente retratada para a página escrita. Os gêneros confessionais, portanto, são, como qualquer discurso, produções humanas entrecortadas de ficção.

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