Páscoa
De origem hebraica, a Páscoa – Pessach, denotando ‘passagem’ – tornou-se uma cerimônia religiosa cristã, a partir da Paixão de Cristo, que ocorreu justamente durante esta comemoração. A festa, inicialmente judaica, coincidiu com a Ressurreição de Jesus, que assim triunfou sobre a morte, após sua crucificação. Para os judeus ela significa a transição da escravidão para a liberdade, que se deu quando este povo foi libertado do jugo egípcio. Esta expressão também indica a época do ano que vai da Páscoa até o Pentecostes, que se prolonga por dois meses. Estes cinqüenta dias, segundo a Igreja Católica, são vivenciados como um único dia de festa.
A partir do retorno de Cristo à vida, o Pessach hebreu e a Páscoa cristã ficaram para sempre conectadas pelos eventos simbólicos aos quais se referem – coincidentemente ou não, ambos se referem ao ato da libertação, do domínio político de um lado, e do outro da submissão aos pecados; e igualmente ao rito da passagem, de origem pagã. Assim, os judeus relembram a passagem para um estado de autonomia, enquanto os cristãos celebram a passagem de Jesus da esfera da morte para a da vida eterna. A própria Última Ceia, comungada entre Jesus e seus apóstolos, reproduz a cerimônia sagrada inerente à comemoração judaica, segundo os Evangelhos Canônicos.
A festa pascal não tem um dia fixo, ela é calculada anualmente, a partir da Quaresma. Quanto aos seus símbolos, alguns historiadores acreditam que são apropriações cristãs de emblemas pagãos. Neste caso, eles seriam vestígios das festas de primavera em homenagem de Eostre ou Ostera, a deusa da fertilidade e do renascimento nas mitologias anglo-saxã, nórdica e germânica. Por outro lado, neste mesmo período os persas, romanos, judeus e armênios já cultivavam a troca de ovos coloridos. No equinócio da primavera também tinha destaque um ritual no qual seus integrantes pintavam e decoravam ovos, que denotavam fertilidade, e depois os soterravam em tocas campestres. Este costume teria sido assimilado pelo Catolicismo e moldado pela Igreja no começo do primeiro milênio depois de Cristo, dando origem à Páscoa como nós a conhecemos.
O Ovo significa igualmente o nascimento, como o do Homem após o sacrifício de Jesus, e o do próprio Messias para o Reino Divino. Já o Coelho da Páscoa simboliza a multiplicação dos cristãos dentro da Igreja, uma vez que este animal é notório por sua fertilidade e pela produção de um grande número de filhotes. A Cruz, por sua vez, é a imagem do sofrimento de Jesus e da Ressurreição. O Cordeiro é a réplica de Cristo e de seu sacrifício pela Humanidade. O Pão e o Vinho representam o corpo e o sangue do Enviado de Deus, compartilhado com seus seguidores e, atualmente, com todos os cristãos. Enfim, o Círio é a vela especial acesa no sábado de Aleluia, na qual estão inscritas as letras gregas Alfa e Ômega, significando “Deus é o princípio e o fim de tudo”.
A partir do retorno de Cristo à vida, o Pessach hebreu e a Páscoa cristã ficaram para sempre conectadas pelos eventos simbólicos aos quais se referem – coincidentemente ou não, ambos se referem ao ato da libertação, do domínio político de um lado, e do outro da submissão aos pecados; e igualmente ao rito da passagem, de origem pagã. Assim, os judeus relembram a passagem para um estado de autonomia, enquanto os cristãos celebram a passagem de Jesus da esfera da morte para a da vida eterna. A própria Última Ceia, comungada entre Jesus e seus apóstolos, reproduz a cerimônia sagrada inerente à comemoração judaica, segundo os Evangelhos Canônicos.
A festa pascal não tem um dia fixo, ela é calculada anualmente, a partir da Quaresma. Quanto aos seus símbolos, alguns historiadores acreditam que são apropriações cristãs de emblemas pagãos. Neste caso, eles seriam vestígios das festas de primavera em homenagem de Eostre ou Ostera, a deusa da fertilidade e do renascimento nas mitologias anglo-saxã, nórdica e germânica. Por outro lado, neste mesmo período os persas, romanos, judeus e armênios já cultivavam a troca de ovos coloridos. No equinócio da primavera também tinha destaque um ritual no qual seus integrantes pintavam e decoravam ovos, que denotavam fertilidade, e depois os soterravam em tocas campestres. Este costume teria sido assimilado pelo Catolicismo e moldado pela Igreja no começo do primeiro milênio depois de Cristo, dando origem à Páscoa como nós a conhecemos.
O Ovo significa igualmente o nascimento, como o do Homem após o sacrifício de Jesus, e o do próprio Messias para o Reino Divino. Já o Coelho da Páscoa simboliza a multiplicação dos cristãos dentro da Igreja, uma vez que este animal é notório por sua fertilidade e pela produção de um grande número de filhotes. A Cruz, por sua vez, é a imagem do sofrimento de Jesus e da Ressurreição. O Cordeiro é a réplica de Cristo e de seu sacrifício pela Humanidade. O Pão e o Vinho representam o corpo e o sangue do Enviado de Deus, compartilhado com seus seguidores e, atualmente, com todos os cristãos. Enfim, o Círio é a vela especial acesa no sábado de Aleluia, na qual estão inscritas as letras gregas Alfa e Ômega, significando “Deus é o princípio e o fim de tudo”.
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